no ponto de espera do transporte a mão calejada do homem ao lado me lembrou do que é feito o caminho para o céu,
o quanto custa erguer a elegância e a prepotência dos grandes monopólios,
sua roupa surrada estava tão longe das grandes grifes de algodão,
a pele sofrida estava tão longe do descanso e das pastas que hidratam,
a distância era de uma vida toda.
22 de nov. de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário